domingo, 20 de janeiro de 2008

Clássico dos reencontros termina empatado na Vila Belmiro

SANTOS - No reencontro dos ex-companheiros de Atlético-PR, Alex Mineiro e Kléber Pereira, dos desafetos Emerson Leão e Wanderley Luxemburgo, que mudou de lado, assim como Élder Granja e Marcinho Guerreiro, ninguém levou a melhor. O clássico entre Santos e Palmeiras, neste domingo, na Vila Belmiro, acabou com placar de 0 a 0.

O resultado tira o Verdão da ponta da tabela do Campeonato Paulista e mantém o Peixe entre os últimos colocados. Na terceira rodada, quarta-feira, o time da capital tentará melhorar seus quatro pontos contra o Marília, novamente fora de casa. Já o da Baixada, com um, buscará a primeira vitória na quinta, diante do Juventus, em Santo André.
Em melhor momento, o Palmeiras começou o clássico da Vila Belmiro com maior volume de jogo. A chuva intermitente, uma boa finalização de Alex Mineiro, um cruzamento venenoso de Pierre e um erro de Carlinhos quando o lateral se preparava para chutar dentro da área foram suficientes para silenciar o torcedor santista.

A empolgação do público alvinegro só voltou no momento em que Marcinho Guerreiro colocou em prática o que anunciava desde sua chegada ao Santos. Enfrentando a desconfiança, o volante esbanjou vontade contra o ex-clube, com carrinhos precisos e postura de líder. Aos poucos, sua equipe equilibrou a partida com o rival.

O ânimo de Marcinho contagiou seu companheiro de meio-campo. Adriano perseguia Valdívia até mesmo quando o chileno se dirigia ao banco de reservas para ouvir instruções de Luxemburgo. Na base da disposição, embora não chegasse a levar muito perigo no ataque, o Santos conteve o ímpeto palmeirense até o final do primeiro tempo.

Para continuar dessa maneira, Leão se precaveu no intervalo e trocou Evaldo, que havia recuado mal uma bola para Fábio Costa e possibilitado boa chance para o Palmeiras na etapa inicial, por Domingos. Luxemburgo também fez uma alteração cautelosa, reforçando o meio-campo com Makelele no lugar do atacante Luiz Henrique.

Mas as mudanças não se resumiram às formações. O clássico reiniciou movimentado no segundo tempo. Santos e Palmeiras apostaram na velocidade para abrir o placar. Em uma conclusão com efeito de Carlinhos, que originou uma série de escanteios desperdiçados, o time da casa passou a pressionar os visitantes na Vila Belmiro.

O novo panorama da partida obrigou Luxemburgo a mexer outra vez em sua equipe. Osmar substituiu William e tornou-se a nova referência ofensiva palmeirense. Já Leão preferiu colocar em campo um atacante de velocidade. O jovem Wesley entrou no lugar do armador Rodrigo Tabata para voltar a formar trio com Renatinho e Kléber Pereira.

Os demais jogadores do Santos, contudo, já demonstravam cansaço. Com exceção de algumas investidas pelas laterais dos dois times, o clássico já não tinha mais a mesma movimentação do início da etapa complementar. Luxemburgo tentou a última cartada ao trocar o ex-santista Élder Granja por Wendel, porém o placar seguiu inalterado.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Segurança e sucesso motivam construtores a lobby por Copa privada

O Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia (Sinaenco) realizou encontro nesta quinta-feira, em São Paulo, para discutir o Brasil antes e depois da Copa de 2014. Em alguns discursos foi possível ouvir o "eco" de declarações do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, mas um consenso foi de que a iniciativa privada tem de comandar a construção dos estádios. O motivo? É mais seguro.

O ministro dos esportes, Orlando Silva, acha também mais segura a iniciativa privada
"Eu defendo que a iniciativa privada seja responsável por 100% das construções dos estádios. A história mostra que os projetos com dinheiro público demoram mais do que os que têm inserção de dinheiro de empresas particulares. Então, eu acredito que seja mais seguro realmente", disse Ralph Lima Terra, presidente da Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base).Embora considere os estádios a parte "menos complexa" na organização de uma Copa do Mundo, Lima Terra não vê o estado brasileiro em condições de bancar as obras. Ele prefere ver os recursos públicos investidos na infra-estrutura das cidades. E não nega que isso faz parte de um jogo político do sindicato."É claro. Esse é o nosso pensamento. Nós temos de construir o mais rápido possível. Eu acho que é um desafio muito grande para o Brasil e quando antes começarmos e mais investimentos tivermos maior as chances de sucesso", acrescentou o presidente da Abdib.Alguns palestrantes do 8º Enaenco (Encontro Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva) estão tão ávidos por obras que defendem que as 18 candidatas a sede sejam aprovadas pela Fifa. Fato que é praticamente impossível, já que a entidade máxima do futebol pretende aprovar de 10 a 12 municípios."Eu concordo com o Ricardo Teixeira quando ele diz que só podemos perder para nós mesmos. Só vamos deixar de fazer essa Copa ou ver algo dar errado se formos muito incompetentes. E o que eu peço a todos é otimismo. Não adianta fazer igual ao Sócrates que disse a idiota frase de que o Brasil não conseguirá fazer a Copa. E mais: por que não nomear as 18 cidades como sede", disse Paulo Safady Simão, presidente da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria e Construção).Nesta sexta-feira, o Enaenco segue com a uma discussão sobre o legado que a Copa do Mundo de 2014 pode deixar para o Brasil. O evento contará com a presença da ministra do turismo, Marta Suplicy.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Luxa garante: ‘Edmundo jogaria comigo’

Vanderlei Luxemburgo e Edmundo são desafetos declarados. O jogador processa o treinador alegando ter recebido cheques sem fundos no pagamento de uma dívida. A decisão está em última instância, e o Animal está muito perto de embolsar aproximadamente R$ 1 milhão. Mas o novo comandante alviverde afirmou, durante a sua apresentação no Palmeiras, no início da noite desta terça-feira, na Academia de Futebol, que não teve influência na decisão da diretoria em não renovar o seu contrato, que terminará no próximo dia 31 de dezembro.- Todo mundo sabe que eu tenho um problema na Justiça com o Edmundo por causa de uns cheques. Mas, se fosse o caso, ele jogaria comigo normalmente. Sou desprovido de rancor. A decisão de não contar com o atleta na próxima temporada foi exclusivamente da diretoria. Eu não interferi em nada – ressalta o treinador.Luxemburgo também fez questão de não analisar nenhum jogador do elenco. Não falou da contratação do atacante Alex Mineiro. Também disse que era assunto interno a possibilidade de prorrogar o empréstimo de Rodrigão, que não continuará no clube. E avisou que da sua boca não sairá a divulgação de uma lista de dispensas.- O que posso garantir é que o Palmeiras tem tudo para ocupar o seu espaço no futebol brasileiro. Vejo a diretoria ávida em fazer coisas boas e bonitas não só no futebol, mas na estrutura do clube – afirma Vanderlei Luxemburgo.Já a diretoria do Palmeiras, através do vice-presidente de futebol, Gilberto Cipullo, afirmou que ainda está estudando o caso Edmundo. O dirigente deixa transparecer que o atacante não faz mais parte dos planos, mas precisa comunicar primeiro o jogador, embora o assunto já esteja na imprensa desde a semana passada.- Estamos decidindo o futuro do Edmundo. Mas primeiro passaremos para o atleta e depois divulgaremos para a imprensa - diz Cipullo, constrangido por não ter conversado com o jogador antes de o assunto vir a público.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Bob Burnquist em alerta na Califórnia

Campeão mundial de skate, o brasileiroBob Burnquist está em alerta na Califórnia, onde vive há mais de dez anos. Os incêndios que atingem o sul do estado fizeram com que ele colocasse pertences e mantimentos dentro do carro, caso tenha de deixar sua casa, em San Diego. Bob acredita, porém, que o pior já passou.- Eu estou na função de evacuar se for preciso, mas parece que o pior já passou para a minha área aqui. Estou com o carro cheio de coisas que eu não gostaria de perder, e alguns mantimentos se eu tiver que sair mesmo - diz Bob ao GLOBOESPORTE.COM, por e-mail. Bob, que foi o melhor do mundo em 2000, explica que os incêndios estão a norte, sul e leste de onde mora. A casa do brasileiro ficou famosa em toda a comunidade do skate por ter, no quintal, uma das melhores pistas de vertical do mundo e uma rampa de "Big Air".

Roger Federer está nas quartas-de-final do ATP da Basiléia, na Suiça. Jogando em seu país, o tenista número 1 do mundo não teve muito trabalho para superar o argentino Juan Martin Del Potro por 2 sets a 0, parciais de 6/1 e 6/4. Federer teve amplo domínio no primeiro set, quando quebrou duas vezes o saque do rival. O set seguinte foi mais disputado e o argentino conseguiu vencer um game no saque do suiço na única oportunidade que teve. Mas Federer novamente quebrou dois saques do rival, 49º do ranking, e conseguiu a vitória em 58 minutos de partida.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Binóculo com câmera digital tira fotos a 200 metros de distância

A ZoomCam, da Timevision, oferece câmera digital, minifilmadora, binóculo e webcam num único produto.
Divulgação
Apesar da resolução, binóculo com câmera digital tira fotos a 200 metros de distância
Os pontos negativos são a resolução (300 kpixels em imagens 640 por 480) e o tempo de filmagem (até 10 segundos, no máximo).
Com alcance de até 200 metros, a câmera consegue armazenar até 96 imagens e funciona com duas pilhas do tipo AAA.
O aparelho de 300 gramas custa R$ 299,99 e pode ser comprada pela internet no site da empresa (www.timevision.com.br). O custo de envio não está no preço do produto, tampouco as pilhas.

Brasileiros ressaltam dificuldade e comemoram empate contra a Colômbia

Os jogadores da seleção brasileira deixaram Bogotá contentes com o ponto conquistado no empate por 0 a 0 com a Colômbia, no domingo, pela primeira rodada das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo-2010.
"Sabia que ia ser difícil. Tinha muita coisa contra. No fim, foi um bom resultado", disse o zagueiro Juan, ressaltando que a forte marcação exercida pelos colombianos dificultou o jogo para o Brasil.
"Foi difícil encontrar os espaços. A equipe sentiu um pouco. Podíamos trocar passes mais rápidos", concordou o volante Mineiro.
Em busca de sua primeira vitória e de um futebol mais vistoso, o Brasil volta a campo nesta quarta-feira, quando recebe o Equador, que perdeu para a Venezuela na estréia, no estádio do Maracanã.
"Se espera sempre mais do Brasil. O jogo estava difícil e podemos melhorar contra o Equador", finalizou Júlio Baptista.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Pc games

No começo do ano eu comprei um PC novo, do zero. Achei que a configuração era boa, gastei um bocadaço só na CPU. Mas quando tentei rodar em casa um dos jogos recentes (no caso, Oblivion), fui logo colocando na resolução máxima pra testar a máquina – não rodou bem, ia meio que aos “soquinhos”. E às vezes me pergunto se vale mesmo montar um PC para jogar. Há jogos bem legais, é claro, mas você precisa sempre atualizar, baixar driver pra placa de vídeo, mudar o sistema operacional, mexer nas configurações... Se teu objetivo é jogar, tenho dito: fique com o PC que dê conta do feijão-com-arroz da Internet (a não ser que você trabalhe com gráficos) e compre um bom videogame.
Antigamente, lá no tempo do Super Nintendo, os games de PC eram bem mais bonitos que os consoles. Mas hoje a história não é assim, veja por exemplo o Gran Turismo 5. Ontem saiu a configuração mínima sugerida pelos fabricantes do jogo Crysis, um dos mais aguardados jogos de PC do ano – e certamente o mais avançado tecnologicamente, que será lançado no dia 16 de novembro. Pra rodar isso aí eu precisaria comprar um Playstation 3 em upgrades pra minha máquina (considerando que eu teria de ter o Vista). O bicho é bonito, mas não vale o investimento.

Roberto carlos ja esqueceu a seleção.....

Dono de um currículo dos mais vitoriosos pela seleção brasileira, Roberto Carlos está magoado. Considerado por grande parte da imprensa e até da torcida como principal culpado pela eliminação na Copa de 2006, por não ter marcado Thierry Henry, o lateral-esquerdo diz que não pensa mais em seleção. Ele reafirma que não era o responsável por marcar o atacante adversário e avisa que não pretende fazer um jogo de despedida com a amarelinha. Para o jogador do Fenerbahçe, a derrota para França foi o ponto final de sua trajetória na seleção, pela qual conquistou duas Copas América (97 e 99), uma Copa das Confederações (97) e a Copa de 2002, além da medalha de bronze nos Jogos de Atlanta, em 96. Por telefone, ele concedeu entrevista exclusiva ao GLOBOESPORTE.COM, direto de Istambul, da Turquia. Sincero e direto como sempre, ele diz que sequer pretende voltar ao Brasil após sua aposentadoria, critica a preparação para o último Mundial e dá sua opinião sobre a atual seleção. GLOBOESPORTE.COM: A seleção se apresentou na Granja nesta segunda-feira para o início da preparação para as eliminatórias. Antes da Copa de 2006, a preparação do time foi na Suíça, mais sossegada. Faltou uma preparação mais apurada antes do Mundial?ROBERTO CARLOS: Pois é, foi a pior escolha que poderiam ter feito. A Granja sempre foi boa para a seleção, é isolada. Jogador não gosta de ficar preso, mas no Brasil isso é válido e importante. Essa falta de preparo prejudicou? Eu acho que a preparação para a Copa não foi adequada para um evento daquela importância. Na Granja, tem disciplina, horário para tudo, não tem tanta torcida. Na Copa, sentimos falta de um ambiente de jogador, que seria estar concentrado para uma competição importante como uma Copa do Mundo. Isso não foi responsável pela nossa derrota, mas atrapalhou, claro. O que você acha do Dunga como treinador? Eu acho que é a opção certa. Não podemos compará-lo ao Klinsmann, que passou por isso na Alemanha (que também iniciou a carreira de treinador diretamente na seleção alemã). O Dunga foi um grande jogador e tem muito potencial para o futebol. Ele entende, sabe de tática, sabe o que é válido e fará boas escolhas.
Como era o Dunga como companheiro de seleção? Eu conheci o Dunga em 1992. Conheço ele como ser humano, dentro e fora de campo. Ele é chefe dentro e fora é amigo. Não tenho o que falar dele. Não vou falar que ele é perfeito, mas sempre foi muito correto.
Roberto Carlos tem recepção de ídolo na Turquia
Você tem vontade de ser técnico da seleção um dia?Ser técnico sim, mas da seleção seria muito para mim. Eu quero ser treinador assim que eu acabar aqui. Em quanto tempo? Aqui eu tenho três anos de contrato. Depois da Copa e de tudo que fizeram de críticas em relação a mim, dizendo que a culpa da derrota foi minha, acho melhor encerrar a carreira por aqui mesmo, na Turquia. e seguir a vida na Europa.Você desistiu de encerrar a carreira no Santos, como anunciou antes? Acho melhor não voltar mais para o Brasil. Você está muito chateado com o Brasil? Com a torcida não, mas parte da mídia foi extremamente injusta. A torcida me trata com carinho até hoje porque não esqueceram do meu passado na seleção, no Palmeiras, no Real... Fiquei magoado com alguns jornalistas que falaram um monte de besteira.
"O que aconteceu comigo nesta última Copa aconteceu em 98, onde ninguém teve coragem de botar a culpa no time todo e aí um culpado foi encontrado. As pessoas que realmente entendem de futebol sabem que eu não tinha de marcar ninguém naquela hora"
Foram essas críticas que fizeram você desistir da seleção? Aqui eu tenho tudo o que eu preciso para me tornar técnico depois que eu resolver parar. Prefiro ficar por aqui mesmo. Tenho já proposta no próprio Fenerbahçe para continuar como dirigente ou treinador depois. Eles já me deram essa opção. Primeiro, vou parar por um ano, porque preciso de um tempo sem fazer nada. Depois, pretendo fazer cursos, virar treinador e ver o que eu faço. Você deixou a seleção brasileira de forma melancólica. Pretende fazer uma despedida? Não, para mim acabou. Minha despedida foi em 2006. Não me importo com aquele gol da França. Não farei jogo algum. Você teme que esse lance com o Henry manche para sempre sua imagem? O que aconteceu comigo nesta última Copa aconteceu em 98, onde ninguém teve coragem de botar a culpa no time todo e aí um culpado foi encontrado. As pessoas que realmente entendem de futebol sabem que eu não tinha de marcar ninguém naquela hora. Eu poderia estar dormindo no campo. Esqueci isso rapidão e a vida segue. Meu trabalho foi no Palmeiras, no Fenerbahçe, no Real... A resposta do meu trabalho está aí. Foram 17 anos de seleção, onde eu perdi apenas 17 vezes. Não é para qualquer um. Não vou me preocupar por causa de um gol. Voltando a falar da seleção atual, a convocação do Dunga, na sua opinião, foi acertada?No geral, a convocação foi bem feita. No Brasil é difícil falar que é ideal porque sempre tem jogadores bons que ficam fora. Mas quem ficou pode trabalhar por uma vaga depois. No Brasil é difícil porque tem muito jogador bom. O que você acha do Afonso como atacante da seleção? Você viu os sete gols dele? Eu vi, rapaz! Mas na seleção é diferente. Lá ele é só mais um. Seleção tem diferença de qualidade. Quem é o melhor lateral-esquerdo da atualidade? Vai saber quem é o melhor, né? Eu acho o Kléber muito bom. Como está a sua adaptação na Turquia? Minha vida está boa. É um país diferente, mudou muito em relação ao que era na Espanha. Lá eu era só mais um. Aqui me tratam como um ídolo, as pessoas querem me tocar na rua, me dar um beijo, eu tenho que andar com segurança e não estou acostumado com isso. Meu negócio é jogar futebol e essa coisa de estrela eu não gosto. Estou tentando me acostumar porque não quero causar problemas, inclusive com os outros jogadores, porque não sou melhor do que ninguém. Sou jogador, não sou popstar.

EFE
Roberto Carlos jogando pelo Fenerbahce no Campeonato Turco. Ele é comandado por Zico na Europa
Como é ter o Zico como técnico? Para mim é um orgulho trabalhar com ele. Já o conhecia como jogador, e agora como treinador ele está mostrando uma qualidade impressionante. É amigo dos jogadores e sabe muito de futebol. É claro que ele ainda não tem tanta experiência, mas demonstra muito crescimento. O convívio é maravilho. Aprendo muito com ele.

roberto carlos torce por kaka

A Fifa divulgou nesta quarta-feira a lista de jogadores que disputam o título de melhor jogador do ano. Kaká, apontado como um dos grandes favoritos, está concorrendo ao lado de Ronaldinho Gaúcho. Para o ex-lateral da seleção brasileira, Roberto Carlos, o meia do Milan merece ficar com o prêmio de 2007.
Saiba mais

- Achei a lista boa. Eu acho que na final vai ficar o Messi, o Ronaldinho Gaúcho e o Kaká. Mas acredito que o Kaká é quem merece ser eleito – opina o jogador, por e-mail, ao GLOBOESPORTE.COM.
Em 2002, logo após a conquista do pentacampeonato, Roberto Carlos foi indicado ao prêmio, mas concorreu com Ronaldo e acabou perdendo a disputa.
- Imagine concorrer com o Ronaldo logo depois daquela Copa, quando ele estava na melhor fase dele? Além do mais, é atacante, né? A defesa sai perdendo quase sempre – completa o jogador, que fez questão de lembrar, entretanto, das premiações de Canavarro e Maldini, ambos zagueiros.

concorrentes para melhor do mundo

Os meias Kaká, Ronaldinho Gaúcho e Juninho Pernambucano foram indicados em uma lista com 30 nomes ao prêmio de melhor do mundo da Fifa na temporada 2007. O vencedor será conhecido em uma festa de gala no dia 17 de dezembro, em Zurique, na Suíça.O escolhido será conhecido por meio de votação dos treinadores e capitães de todas as seleções nacionais e Kaká é um dos principais concorrentes à honraria. Ele, que recentemente ganhou a eleição feita pela FifPro (Federação Internacional dos Jogadores Profissionais) e foi escolhido o melhor jogador na temporada 2006-2007, é apontado como favorito também para ganhar a Bola de Ouro, prêmio concedido pela revista France Football ao melhor jogador europeu.Os italianos lideram a lista de indicados ao prêmio, com cinco no total, todos integrantes da seleção campeã mundial no ano passado: o goleiro Buffon, o zagueiro Nesta, e os meio-campistas Gattuso e Pirlo, além do defensor Fabio Cannavaro, vencedor no ano passado.
Confira os candidatos ao prêmio de melhor do mundo:
Itália (5): Buffon, Cannavaro, Nesta, Gattuso, Pirlo
França (4): Thuram, Vieira, Ribery, Henry
Inglaterra (4): Terry, Gerrard, Lampard, Rooney
Argentina (3): Messi, Riquelme, Tevez
Brasil (3): Juninho, Kaká, Ronaldinho
Alemanha (2): Lahm, Klose
Portugal (2): Deco, Cristiano Ronaldo
Camarões (1): Eto'o
Costa do Marfim (1): Drogba
Espanha (1): Fernando Torres
Gana (1): Essien
Holanda (1): Van Nistelrooy
México (1): Rafa Marquez
República Tcheca (1) Cech